Venham participar do Projeto de intervenção Phenix.
Finalização das intervenções do projeto Phenix no ano de 2014
A Finalização das atividades do projeto Phenix no Colégio Estadual João XXIII em 2014 culminou em uma confraternização. Num primeiro momento fez-se uma reunião com a direção da escola, a pedagoga e uma assistente social do NRE (Núcleo Regional de Educação). Ao final da reunião a assistente social se comprometeu em publicar no site do NRE relatos que fossem colhidos sobre a vivência do Phenix durante aquele ano. Segue o texto na integra:
"ALUNOS FINALIZAM PROJETO PHENIX NO COLÉGIO JOÃO XXIII EM MARINGÁ
Em novembro foi realizado no Colégio Estadual João XXIII, em Maringá, o encerramento do projeto PHENIX: A Ousadia do Renascimento do Indivíduo-Sujeito - FASE IV, desenvolvido com alunos do 2º ano do Ensino Médio do período noturno, durante o ano letivo.
O projeto consistiu em uma pesquisa-intervenção, vinculada a Universidade Estadual de Maringá (UEM), Departamento de Psicologia, co-coordenada pela Profª Dra. Ângela Maria Pires Caniato, sob a coordenação da Profª Dra. Márcia Campos Andrade, com a intervenção, junto aos adolescentes, das acadêmicas e mestrandas da UEM: Monica Salci Capelasso, Sara Fabricio dos Santos, Naiara Valdelaine Balduino, Wanessa Wonsoski, Isabella Silveira, Flavia Cunha Pacheco e Maria Carolina Pais Oliveira.
O projeto teve como objetivo central, auxiliar os adolescentes a desenvolver uma reflexão crítica já que estão a todo tempo bombardeados pela mídia e pelo contato social cotidiano por estereótipos e pré-conceitos construídos pela Indústria Cultural.
O Projeto PHENIX se desenvolveu em dois momentos: a prática que consistiu na atuação junto aos adolescentes por meio de reuniões semanais, nas quais foram levantadas junto a eles, as questões foram trabalhadas nos encontros subsequentes: pobreza, desemprego, trabalho, violência, consumo, música suas letras e seus significados, ideologia, política, propagandas eleitorais e formas históricas de organizações, tecnologia e vínculos, PRONATEC e vestibular; a segunda etapa se fez pela preparação teórico-metodológica das acadêmicas e mestrandas participantes do projeto.
Segundo o grupo de acadêmicas, os momentos de discussões, continuam vivos dentro de cada um e devem ser vistos como uma brecha que propicia a construção de seres questionadores e que não apenas aceitam o que é imposto por meio de ideologias. Caracterizamos essas intervenções e essa possibilidade de construção de conhecimento como uma imensa satisfação para nós integrantes do PHENIX. Pudemos trabalhar em conjunto com os alunos analisando demandas contemporâneas e também foi possível aplicar na prática o que estudamos de forma teórico-epistemológica e, não menos importante, tivemos um espaço oportuno para ressaltar de forma incessante a condição ativa do ser humano. Ou seja, somos Indivíduos-Sujeitos, participamos da construção social e histórica, estando ao nosso alcance intervir sempre de forma crítica e transformadora, relataram as acadêmicas.
Para o aluno Carlos Vinícius R. de Miranda, nas discussões foi possível compreender muitas questões e identificar as influências negativas que os atingem e que eles nem imaginavam existir. Obrigado pela ajuda e por abrir os nossos olhos, agradeceu o adolescente.
As coordenadoras, Profª Dra. Ângela e Profª Dra. Márcia, ressaltaram: A Pesquisa de Intervenção tem uma característica ímpar que a difere das pesquisas tradicionais: seu objeto de pesquisa não é definido pelo pesquisador e, sim, pelos sujeitos de pesquisa, pela população alvo. São as questões demandas que orientam os estudos que o pesquisador deve fazer para atender as exigências de conhecimento do grupo em intervenção.
A pedagoga Clarice Sanches Cruz salientou que as reflexões sobre as questões que os adolescentes mantêm atados à estereotipias são relevantes, uma vez que desenvolvem uma consciência crítica e cidadã, conducente à reconstrução de um coletivo solidário e a uma crescente politização das suas vidas cotidianas.
O encerramento culminou com uma reunião para avaliação do projeto e contou com a presença da Profª Dra. Ângela Maria, Profª Dra. Márcia, acadêmicas que desenvolveram o projeto, diretor Arnaldo e professora pedagoga Clarice, seguido de uma confraternização com os alunos."